sexta-feira, 15 de agosto de 2014

MEU BEM - XI

Sabe, meu bem, que eu te amarei sempre? Nas alturas, nos dilúvios , nos mergulhos ao Hades, em tantas rodas da fortuna cabes, que mil homens deixarei passar, e permanecerás, colado aos meus poros, morando em meus suspiros, surgindo em meus espelhos. 

Em que régua medirás nosso afeto, de que ordem será teu desejo, de que jeito ficarás sem meus beijos. Em que universo há valores findáveis, em que tempo estiveste ausente, se de mim nunca ausentaste.
                                                                      

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